Atônita se perguntava
Onde está?
Onde foi parar?
Como pode desaparecer assim?
Não procurava o batom
A chave do carro ou o casaco
Havia perdido o amor...
Como pode desaparecer assim, tão de mansinho
que ela nem se deu conta?
Para onde foi?
Sentou-se atordoada
Fitando o vazio à sua frente
Vasculhando, frenética, a mente
Tentando entender
como um amor tão grande
pudesse simplesmente desaparecer...
Ele passa e a vê sentada
com aquela cara aparvalhada
segue adiante, indiferente..
Ela o fita, sem entender
Como pode acontecer
De tanto amor sumir assim
Tanto dele, quanto de mim?
Você mesma quem escreveu Rosana?
ResponderExcluirSim, Matheus. Usei este blog por anos, para ir postando as coisas que eu escrevia... depois deletei tudo, mas sobraram dois, e este arremedo de poema eu tinha guardado nas minhas notas de face.
ResponderExcluirMe arrependo pra caramba de ter deletado tudo... mas vamos em frente, ainda há muito para escrever :)