sábado, 17 de agosto de 2013

Perdido

Atônita se perguntava
Onde está?
Onde foi parar?
Como pode desaparecer assim?

Não procurava o batom
A chave do carro ou o casaco
Havia perdido o amor...

Como pode desaparecer assim, tão de mansinho
que ela nem se deu conta?
Para onde foi?

Sentou-se atordoada
Fitando o vazio à sua frente
Vasculhando, frenética, a mente
Tentando entender
como um amor tão grande
pudesse simplesmente desaparecer...

Ele passa e a vê sentada
com aquela cara aparvalhada
segue adiante, indiferente..

Ela o fita, sem entender
Como pode acontecer
De tanto amor sumir assim
Tanto dele, quanto de mim?

2 comentários:

  1. Sim, Matheus. Usei este blog por anos, para ir postando as coisas que eu escrevia... depois deletei tudo, mas sobraram dois, e este arremedo de poema eu tinha guardado nas minhas notas de face.

    Me arrependo pra caramba de ter deletado tudo... mas vamos em frente, ainda há muito para escrever :)

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