sábado, 17 de agosto de 2013

Perdido

Atônita se perguntava
Onde está?
Onde foi parar?
Como pode desaparecer assim?

Não procurava o batom
A chave do carro ou o casaco
Havia perdido o amor...

Como pode desaparecer assim, tão de mansinho
que ela nem se deu conta?
Para onde foi?

Sentou-se atordoada
Fitando o vazio à sua frente
Vasculhando, frenética, a mente
Tentando entender
como um amor tão grande
pudesse simplesmente desaparecer...

Ele passa e a vê sentada
com aquela cara aparvalhada
segue adiante, indiferente..

Ela o fita, sem entender
Como pode acontecer
De tanto amor sumir assim
Tanto dele, quanto de mim?